top of page

Colaborador Novo Não Fica? O Erro Pode Estar na Sua Integração

  • Ana Faria
  • 12 de fev.
  • 2 min de leitura

Muito se fala sobre a importância de se contratar bem, e após a fase de contratação muito se reclama que o colaborador não fica por muito tempo, ou não sabe realizar as atividades. Um dos processos que podem garantir uma permanência mais longa e a realização correta da função é a Integração do colaborador.

Segundo o dicionário, a definição de Integração é a seguinte: “Integração é o processo de formar um todo com as partes que faltavam ou de fazer com que alguém ou algo passe a pertencer a um todo”


Um termo bastante usado no Rh para o processo de integração é o Onboarding, que em inglês significa “Embarcar”. Podemos concluir então que a Integração é fazer o Colaborador embarcar no seu negócio e fazer parte dele, pertencer a ele.

Ninguém quer ficar em um local que não se sente parte, bem-vindo, bem recebido e que não entende o que se é para fazer.


É um momento importante também para você mostrar as regras, o que pode e o que não pode ser feito, alinhar a comunicação interna, firmar a sua Cultura, treinar e avaliar.


Um dos pontos chaves da Integração é o Manual do Colaborador. A Orientação é que seja o primeiro documento que o Rh passe para o novo colaborador. E não é só entregar e recolher assinatura. Tem que ler e repassar os pontos importantes com o colaborador, para que ele entenda.


Outro ponto é contar a História da empresa, focando nas realizações, nas conquistas, e na Missão, Visão e Valores. Isso vai gerar uma conexão genuína com o colaborador.


Logo após, o Rh apresenta a descrição da função. Bem detalhada, de acordo com o CBO da função e descrevendo tudo que o colaborador deve executar.


É importante que os termos usados sejam de fácil compreensão e que a descrição seja completa. Aqui, é necessário registrar aquilo que parece obvio. Quanto mais transparentes forem as informações, mais fácil será a integração de novos colaboradores, visto que eles se sentirão motivados e produtivos. Afinal, investir nos ativos mais importantes da empresa é uma das melhores maneiras de obter retornos substanciais a curto e médio prazo.


Agora entra o seu Lider/Gerente na jogada! E ele precisa estar preparado! Ele precisa garantir que o colaborador conheça a loja, conheça os colegas, os líderes diretos e saiba o que tem que ser feito.


Nesse momento entra o compromisso de treinar e acompanhar. Sempre sugiro que o acompanhamento direto seja nos primeiros 30 dias. Em termos de gestão, esse colaborador novo é considerado um funcionário bebê, e ele precisa ser acompanhado para que ele consiga passar de fase e evoluir.


E por fim, defina as expectativas. No final dos 30 primeiros dias se reúna com esse colaborador, passe os pontos positivos e os de melhoria e deixe claro o que você espera dele.


Contratar bem é apenas o primeiro passo. O que realmente define a permanência e o desempenho de um colaborador é a forma como ele é integrado à empresa. Um processo estruturado, com um bom onboarding, acompanhamento e alinhamento de expectativas, pode transformar a relação entre empresa e equipe. Afinal, ninguém quer ficar onde não se sente parte, e cabe à gestão criar esse senso de pertencimento desde o primeiro dia.

 
 
 

Comments


bottom of page